
Assim, o SULPET, ao completar o ciclo, tem por objetivo finalizar as discussões e completar os encaminhamentos que serão levados ao ENAPET 2013, que será realizado em outubro, em Recife, PE. Os temas discutidos buscam estabelecer os desdobramentos político-pedagógicos dos encaminhamentos do Encontro Nacional de Grupos PET do ano passado, o XVII ENAPET - 2012, evento muito rico em seus resultados. Lá a comunidade petiana definiu uma proposta de portaria para o PET, definiu um conjunto de propostas básicas para a avaliação do programa e elegeu representantes para a comissão de avaliação do PET. Nesse momento, torna-se muito importante que a comunidade petiana se una para fazer valer essas proposições.

IDENTIDADE E SINGULARIDADES DO PET SAÚDE NOTURNO DA UFRGS
Estudantes: Cláudia de Cássia Melo (APSS- SaúdeColetiva), VITÓRIA FARIAS DA SILVA(APSS-Saúde Coletiva), MÁRCIO JOSÉ PEREIRA BATISTA (Odontologia), JULIA FRANCIELE ROST (Odontologia), NEUSA BEATRIZ BARCELOS DE FARIAS(APSS-Saúde Coletiva), NAIR SILVA SCHNEIDER (Serviço Social), SHAYANNE SANTOS DA SILVA(APSS-Saúde Coletiva), Tutora: Profª Drª IZABELLA BARISON MATOS (APSS-Saúde Coletiva)
INTRODUÇÃO: Desde dezembro de 2010, 12 bolsistas e três voluntários, oriundos de comunidades populares, sob a orientação de uma tutora iniciaram a execução da proposta PET Cenários de Práticas e de Estágios Curriculares Noturnos de cursos da UFRGS- Serviço Social, Psicologia, Odontologia e Saúde Coletiva. O PET Saúde Noturno proporciona uma visão ampliada do trabalho em saúde por meio de vivências diversas em diferentes cenários, rodas de conversa, interação com graduandos e professores de outras áreas da saúde; enriquecendo o debate sobre a formação/educação profissional em saúde.
OBJETIVO: Compartilhar singularidades e diversidades do grupo PET Saúde Noturno UFRGS.
METODOLOGIA:
Relato de experiência acerca das vivências, dos estudantes e da tutora, em diferentes cenários de prática nos quais realizam atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão.
RESULTADOS E DISCUSSÃO:
Estudantes da graduação noturna encaram o PET como uma vivência, sendo um contraponto à formação técnica; um espaço que acolhe, entende e atende as características de alunos-trabalhadores. Neste sentido, as vivências no grupo colaboram com uma formação mais humanista.
O grupo PET vem contribuindo assim para a realização de atividades acadêmicas – de ensino e de extensão – para transformá-las em créditos complementares, por exemplo: Nos finais de semana ou nas férias, por meio da oferta de disciplinas em período letivo especial (PLES). Na elaboração e execução do projeto de pesquisa “Itinerários formativos de estudantes dos cursos de graduação noturnos na área da saúde da UFRGS: Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Saúde Coletiva”. Como resultados esperados elencam-se: conhecimento das expectativas referentes à formação e à atuação profissional visando melhorar a resposta pública e subsidiar a UFRGS na implementação destes cursos.
CONCLUSÕES: O PET é uma oportunidade de transformação da realidade do ensino/da educação/da formação; despertando o estudante para uma formação mais próxima ao SUS e aos anseios da população.
Durante o encontro também foram discutidas estratégias para consolidar a Identidade do programa PET na graduação, reestruturar o Marco Legal e estruturação do programa a partir da edição de nova portaria e da elaboração de um novo Manual de Orientações Básicas, definir práticas de avaliação que promovam a consolidação da proposta de formação do PET e da Educação Tutorial e definir políticas de ampliação do programa.
REFERÊNCIAS
AKERMAN, M.; FEUERWERKER, L. Estou me formando (ou me formei) e quero trabalhar: que oportunidades o sistema de saúde me oferece na saúde coletiva? Onde posso atuar e que competências preciso desenvolver? In: CAMPOS, G.W.S.; MINAYO, M.C.S.; AKERMAN, M.; DRUMOND JUNIOR, M.; CARVALHO, Y.M. (Org.). Tratado de Saúde Coletiva. São Paulo: Editora Hucitec/Rio de Janeiro: Ed. FIOCRUZ; 2006, p.171-188.
CECCIM, R. B.; ARMANI, T. B.; OLIVEIRA, D.L.LC.; et.al. Imaginários da formação em saúde no Brasil e os horizontes da regulação em saúde suplementar. Ciência e Saúde Coletiva, v. 13, n.5, 2008. p.1567-1578.
FILHO, A. T. Ensino superior noturno no Brasil: estudar para trabalhar ou trabalhar para estudar? Pensam. Real, Porto Alegre, n.22, 2008. p. 43-65.
ZAGO, N. Do acesso à permanência no ensino Superior: percursos de estudantes universitários de camadas populares. Revista Brasileira de Educação, v.11, n.32, maio/ago., 2006. p.226-370.