Por que Saúde Coletiva ?


Bom... Escolhi este curso novo, Análise de Políticas e Sistemas de Saúde - Bacharelado em Saúde Coletiva, com uma proposta revolucionadora da saúde como minha primeira graduação. Antes um curso de pós-graduação dos cursos de saúde, surgiu a necessidade de um curso próprio como graduação para formação de Sanitaristas. Visto as dificuldades que a saúde enfrenta, em especial a saúde pública é fundamental a formação de profissionais qualificados para atuar com eficiência e eficácia nos sistemas de saúde e na consolidação do Sistema Único de Saúde, o nosso SUS.

Aos 16 anos quando iniciei o curso técnico em enfermagem, obtive meu primeiro contato como estudante com o universo complexo da saúde. Neste curso existem conteúdos específicos, um deles é a Saúde Coletiva voltado à formação de profissionais de nível técnico assistencial. De forma muito superficial, neste curso estuda-se o contexto histórico da Revolução Sanitária e das Políticas Públicas em Saúde, e em uma apresentação de um seminário a respeito das políticas de saúde da mulher questionei a deficiência do próprio sistema em atingir a população, também a falta de promoção em saúde adequada para as demandas sociais, em especial à saúde do homem, aos indivíduos com relações homoafetivas, à gravidez indesejada e  as doenças sexualmente transmissíveis na adolescência. A partir desta discussão, percebi a necessidade da formação de profissionais que atuem em um Estado laico de fato, que trabalhem em prol do SUS de maneira imparcial respeitando a diversidade com máximo de alteridade.

Foi neste contexto que me interessei em transformar a realidade dos profissionais em saúde que ao invés de promover saúde, regridem esta construção social. E a mudança só ocorre com uma nova forma de gestão participativa e atenta as reais necessidades da população. Assim, escolhi fazer Saúde Coletiva!

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