Novas perspectivas de um grupo

 Atualmente, sou bolsista do Programa Nacional de Melhoria do Acesso e da Qualidade da Atenção Básica (PMAQ-AB), na Rede Governo Colaborativo em Saúde. Este projeto fez com que me tornasse voluntária no Programa de Educação Tutorial (PET) Conexões de Saberes Cenário de Práticas e de Estágios curriculares Noturnos neste semestre após dois anos de participação. Carinhosamente chamado de PET Saúde Noturno entre os estudantes, possibilita inúmeros ganhos em que a universidade não dá conta de proporcionar aos estudantes.
Permaneço no grupo pela troca de conhecimentos e experiências de cada estudante oriundo de três cursos da área da saúde e construção conjunta de novos saberes, pelo clima acolhedor que envolve cada encontro, pelas oportunidades de vivências diferenciadas, pela possibilidade de crescimento pessoal e acadêmico, pela diversidade de opiniões, os quais enriquecem qualquer debate, pela forma em que o grupo é conduzido, pelo aprendizado, pela proposta de incentivo ao protagonismo estudantil, pelo estimulo ao senso crítico, pela intimidade, afinidades e laços afetivos, em fim por tudo que o PET oferece aos seus integrantes e fora dele. Recentemente, a saída da professora tutora que fundou este PET causou certo desconforto no grupo, contudo a convivência com a nova tutora nos tranquilizou, tendo em vista o olhar diferenciado e cheio de novas propostas inovadoras de quem vivencia a extensão na Universidade. 


Neste sentido, acho que o grupo ganhou uma nova aliada, além de nos provocar mudanças necessárias e significativas de quem visualizava o PET de fora. Desde a criação deste, especifico dos quatro cursos noturnos da área da saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), se faz ações voltadas às necessidades e peculiaridades dos alunos noturnos, e sem elas o nosso grupo perderia o sentido. Na lógica de pesquisa, ensino e extensão é fundamental dar continuidade a esse tripé com participação em eventos de interesse à formação dos estudantes, realização de atividades extramuros da universidade, explorar territórios, proporcionar projetos de extensão aos colegas e aprofundar a pesquisa na temática do nosso PET. Assim como, permanecer com os encontros em método pedagógico de rodas de conversas, eventualmente com convidados.
Para mim, o PET deixou de ser um simples Programa da Universidade e se tornou parte da minha trajetória acadêmica, no qual não consigo me desvincular. É imensurável a relação entre o PET e seus integrantes, tanto afetivamente como academicamente. Assim como foi comigo, talvez seja confuso entender no inicio toda a dimensão, mas conforme o tempo e a compreensão do programa é fácil se apaixonar e todo esse processo é maravilhoso.







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